Variando a 3

Confesso que andava meio caidinha…Os últimos dezembros para mim não foram lá essas coisas!

Mas nada como se ganhar um presente maravilhoso para tudo se transformar…

Hoje de madrugada recebi um dos melhores presentes de natal que já recebi até hoje…O presente foi por tabela, já que não foi diretamente para mim.

Acordei às 5:00 da manhã com alguém cantando na rua. 

Levantei, claro, para verificar de onde vinha aquela cantoria toda… Para minha alegria era uma Serenata de Natal para os meus amores Camile, Ricardo, Alícia e Betina!

A Camile já tinha me contado que a Clarissa e o Felipe (grandes amigos recentes), fazem parte de um grupo que entoam Serenatas de Natal para os amigos e familia…Tenho certeza que ela não esperava ganhar uma!!!

Foi umas das coisas mais emocionantes que presenciei…Aqui da minha janela do 6º andar assisti em torno de 20 pessoas de vermelho, com touquinhas de Papail Noel, cantarem músicas de Natal conhecidas e encherem nossa rua de amor e alegria, em plena madrugada.

Para os vizinhos de diversos prédios que curtiram o momento, tenho certeza que foi algo sem explicação.

Obrigada Felipe e Clarissa! Obrigada por me ajudar a mostrar uma coisa que sempre tive certeza: “A vida vale a pena”!

Obrigada por acarinhar as pessoas que amo e me acarinhar então!

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E dai tudo igual…Todo dia a mesma coisa…Toda semana exatamente igual a que passou!

Será por isto que o tempo parece que voa? Não sei…Só sei que me vejo dia após dia como aquele filme que o personagem acordava sempre no mesmo dia…

Eu até tento mudar algo, mas parece que não adianta.

Levanto, arrumo a cama, tomo o remédio prá pressão, recolho os jornais sujos da minha Agatha, tomo banho e Federação. As coisas mudam quando eu levanto, recolho os jornais sujos da minha Agatha, tomo banho, arrumo a cama, tomo o remédio prá pressão e Federação. O máximo que consigo fazer é levantar, tomo o remédio prá pressão, tomo banho, recolho os jornais sujos da minha Agatha, arrumo a cama e Federação.

Como podem notar as coisas basicamente não mudam no início da minha manhã. Só a ordem. O finalmente que é a ida para a Federação é tão somente o início de outra rotina cansativa que finalmente encerra no almoço para então reiniciar tudo novamente pela tarde.

A única coisa que me consola que TODAS PESSOAS deste mundinhodemeudeus sofrem de rotinite aguda…TÉDIO! E o tédio tem remédio????

 

Hoje fui até a praia de Xangrilá para conhecer a casa que meu irmão e cunhada compraram por lá.

Quando chegamos, ao me deparar com aquela casa sendo reformada senti uma grande alegria por saber que finalmente e principalmente meu irmão estava realizando um sonho…Um sonho que na verdade não era só dele…Um sonho que todos nós sempre tivemos…Ter uma casa NOSSA na praia.

Toda nossa vida sempre, desde criança, fizemos nosso veraneio na casa de outras pessoas. Sempre dependemos do convite e da boa vontade de amigos ou familiares para podermos curtir nem que fosse uma semana na praia.

Eu, apesar de muitos anos veranear em apartamentos e casas alugadas, também tenho esta vontade. Ter o MEU cantinho na praia. Arrumado do meu jeito e com o meu cheiro.

Mas hoje me realizei através do meu irmão…Uma casa na praia que ele está arrumando do jeito dele!

Isto é o que dizemos ser FELICIDADE!

O Corpo…

Posted on: 09/15/2011

A Igreja diz: o corpo é uma culpa.

A Ciência diz: o corpo é uma máquina.

A publicidade diz: o corpo é um negócio.

E o corpo diz: eu sou uma festa!

  (Eduardo Galeano)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

No embalo da nostalgia resolvi fazer um doce que minha mãe fazia…Acho que ficou tão bom quanto!

Leite do bom, ovos orgânicos, açucar e uma boa dose de paciência em frente ao fogão e “voilá”…Manjar dos deuses…Ambrosia.

Querem um pouco?

Hoje foi DAQUELES domingos…Daqueles domingos que meu marido, tentando satisfazer um dos últimos pedidos da minha mãe, me obriga a fazer algo que me angustia muito!

Quando vem aquela pergunta “vamos almoçar com teu pai?” já vem junto aquele aperto no peito.

Como dizer não? Ainda não consegui…só respondo: “tu que sabe”, deixando para ele a responsabilidade.

Foi só uma hora de encontro. De conversa sem nexo e sem interesse…De palavras ao vento e de lembranças sofridas…

Mas o que mais me dói de tudo isto é a constatação de que ela não podia ter morrido…Não podia ter me deixado assim…Sem uma explicação, sem me dar tempo de assimilar que a vida pode ser muito dolorida.

Aquela casa, aquelas coisas, aquelas plantas, a cachorra Linda no quintal sem cuidados…Tudo tão triste.

Porque mãe? Porque?…Até agora não me respondeu!

Como dizia a letra daquela música: “Todo dia ela faz tudo sempre igual…”

Mas será que todo dia é mesmo sempre igual? A gente tem a impressão que sim, mas se repararmos bem, em todos detalhes, eles não são não!

Mais importante de tudo é que se realmente nossos dias estão todos iguais, acho que está na hora de mudar isto, acham não?

Quem sabe mudar o horário do banho, do almoço, a hora de dormir e acordar? Vamos mudar o caminho para ir até o trabalho…Mudar o jeito de atender o telefone, a maquiagem, a roupa, mudar o canal de TV, mudar o sabonete, shampô, pasta de dentes. Cortar o cabelo quem sabe? Mudar a cor das unhas e do batom…mudar, mudar…

A mudança é uma sobrevida que nos damos.

Chega de coisas tão previsíveis e de achar que não podemos.

 

Estava eu chegando em casa, toda pimpona, cansada mas pimpona, quando ao abrir a caixa de correspondência encontrei um pacote…

Logo vi de onde vinha e meu coração bateu mais forte. Aquele pacote, apesar de pequeno, trazia algo dentro que não importava o que era e sim quem tinha enviado.

Abri entusiasmada com a surpresa e fui tirando de dentro aquele tesouro de carinho…Uma camisa linda, três colares e uma bolsinha!

Sei que cada uma destas coisas foram escolhidas com muito amor e principalmente foram escolhidas por quem sabe como me agradar.

Mas nada daquelas coisas lindas representaram tanto quanto o bilhetinho, escrito as pressas, em um pedaço de papel qualquer…Nele estava a essência da minha vida, o motivo pelo qual eu passo noites acordadas, pelas minhas lágrimas de saudade e pela minha total impotência diante do inevitável…A distância!

O presente que chegou hoje foi muito especial…Me deu um alento. Me fez sentir perto alguém que está tão longe. Me fez sentir o cheiro dela, a voz, o sorriso. Me fez sentir mais viva e disposta para continuar a caminhada.

O grande amor da minha vida está além mar…Mas por alguns instantes senti muito, mas muito perto de mim!

Ela adorava latir, comer, latir e comer….

Era carinhosa e como o Cláudio dizia ela era minha…Minha florzinha marrom, minha Chiquinha.

O rabinho já estava sem pelos na ponta de tanto que batia de felicidade quando nos via.

Amada…Sei que fizemos de tudo para que fosse feliz e ela nos fez muito felizes também.

Se existe outra vida espero que por lá ela se junte aos outros peludinhos que nos deixaram.

A saudade ficará para sempre no meu coração!

Existe coisa pior que encontrar alguém, ou melhor, alguém te encontrar e te parar na rua, shopping, supermercado, buteco, salão de beleza, banheiro público e te dizer: “Oi Agnes…Como vai?”

Hein???? Como assim “oi Agnes”???? Quem é tu??

Claro que é alguém que eu deveria conhecer, né? Sabe o meu nome…Me reconhece…Só não sabe que eu não faço IDÉIA de quem seja.

Fico feliz, claro…Porque se me reconhece é porque eu continuo a mesma jovem e linda…Rá!

A pessoa que fala comigo me parece velha e horrorosa e diante desta realidade fico imaginando, que se aquele ser que se apresenta está nesta decadência, eu estou também.

Mas daí fico imaginando PORQUE eu não reconheço a pessoa se ela me reconhece?

Será que meu subconsciente se nega a lembrar de pessoas de um passado que quero esquecer? Acho que sim, até porque eu não curto muito coisas do passado.

Não é meu jeito ficar relembrando os bons tempos, até porque nem foram tão bons assim…

Campanha Nacional de Combate à Pedofilia na Internet

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